Esta quinta-feira, dia 4 de Março, a companhia aérea Swiss apresentou os seus resultados anuais, que foram fortemente afectados pela pandemia do novo coronavírus. As restrições globais de viagens levaram a um colapso sem precedentes na procura, informou a empresa. Em 2020, as receitas diminuíram 65,2%, com uma perda operacional de 654 milhões de francos suíços. Em 2019, o lucro operacional foi de 578 milhões. Segundo a Swiss, esta é a primeira vez em 15 anos que a empresa encerra o exercício financeiro com um resultado negativo.
Em 2020, o número de passageiros da Swiss diminuiu em 74,5%. A companhia aérea transportou um total de 4.790.372 passageiros e realizou 68,2% menos voos.
Prejuízo recorde para Lufthansa
Proprietário da Swiss, o principal grupo europeu de transportes aéreos Lufthansa, que foi resgatado da falência pelo Estado, sofreu um prejuízo recorde de 6,7 mil milhões de euros em 2020 e também espera um ano 2021 negativo devido à pandemia de Covid-19, que mergulhou o sector da aviação numa crise sem precedentes.
A empresa, que operava com apenas 31% da sua capacidade no ano passado, reviu em baixa a sua previsão de procura para 2021 devido a uma recuperação mais lenta nas viagens. A Lufthansa espera um retorno a 90% da oferta, em comparação com o nível de 2019, apenas até “meados da década”.
