Uma funcionária portuguesa do Cantão de Vaud elaborou um esquema fraudulento utilizando uma lista de pessoas com dívidas. Ela criou falsas ordens de retenção salarial, fazendo-se passar por uma credora inexistente, enquanto direcionava o dinheiro para sua própria conta bancária.

O esquema consistia em apresentar sua irmã como uma suposta credora, enquanto ela própria recebia o dinheiro em sua conta bancária. Este esquema resultou em retenções salariais abusivas para sete pessoas, com um total de 14.933 francos desviados. A fraude foi descoberta pelo sistema judiciário do Estado de Vaud, que prontamente apresentou uma denúncia.

A investigação revelou que a irmã da funcionária não tinha conhecimento dos atos criminosos. Os sete devedores afetados foram completamente reembolsados. A funcionária foi considerada culpada de abuso de confiança qualificado e falsificação de documentos em funções públicas. Ela foi condenada a 150 dias de multa, no valor de 30 francos cada, com um período de suspensão de dois anos. Não foi especificado se a relação de trabalho entre a funcionária e o cantão foi encerrada.