Em primeira instância, os juízes tinham relevado a atitude particularmente odiosa e a premeditação do crime, bem como a implacabilidade e frieza demonstradas pelo arguido. Condenado por um duplo homicídio, o homem que matou o seu filho mais velho e a mãe dos seus filhos com cerca de trinta balas em Payerne em 2018 foi condenado a prisão perpétua. Já nesse dia, a defesa tinha considerado este veredicto severo e anunciado que ia recorrer. Está agora confirmado. O assassino será julgado pelo Tribunal Cantonal de Vaud (segunda instância).
O emigrante português de 53 anos considera certos aspectos questionáveis, particularmente no que diz respeito aos acontecimentos que precederam o tiroteio. Segundo ele, enquanto discutia com a sua ex-namorada, o filho tinha intervindo para defender a sua mãe e o primeiro tiro foi disparado por acidente. Uma possível sequência de acontecimentos que os juízes descartaram. “Ele não veio para discutir, veio para matar”, consideraram os juízes.
